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Violência não
Embora possa parecer a palavra que intitula esta crônica, não trata apenas da física, mas da intelectual, moral; as de caráter, dentre outras.
A que mais se evidencia, evidentemente, é a física e esta, lamentavelmente, estamos assistindo no meio político de São Paulo. A cada dia uma nova agressão, esta semana com o assassinato de dois candidatos a Vereador de cidades interioranas.
Por pior, o ser humano perdeu a razão, se afogou na própria ambição. Enquanto isso, dos políticos que vem e vão rechaçam das suas próprias razões e dignidade, pois, o que se pode esperar de milhares de crianças que estão abandonadas nas ruas, carecendo de educação, de amor e de respeito? É ilusão se pensar o Brasil menos violento quando as nossas crianças não estão sendo educadas para uma vida digna e humana.
Evidentemente, a violência também se dá na inversão das prioridades quando se usa recursos públicos, pois deveriam ser alocados em obras sociais, tais como: educação pública de qualidade para todos, saúde de qualidade para todos, transporte público de qualidade para todos, e não em obras pontuais para atender interesses pessoais de uns poucos.
São as contradições da vida, sendo que os melhores no assassinato são aqueles que pregam contra ele. E o melhor no ódio são aqueles que pregam amor, e o melhor na guerra, são aqueles que pregam a paz.
Estamos quase lá. Falta pouco para as eleições e não são elas o princípio nem o fim do mundo para se ter tão arraigados anseios para se ultrapassar os limites do bom senso e sociabilidade.
Vamos acreditar e ver o sol que hoje brilha sorridente e o suave vento que nos acaricia sem intenções O céu azul que se pintou para ganhar as atenções da paz, e as árvores verdes que dançam com as canções, nos fazem abrir os olhos para as cores, mas cuidando com as ilusões.
A beleza que causa confusões e acompanha os corações devem servir de ilusões para, finalmente, a qualquer custo forjar: VIOLÊNCIA NÃO!