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06/10/2023
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Ursinho de Pelúcia

    Eu, nunca tive, quando criança, ao menos que eu me lembre, algum objeto que fosse indispensável e que servisse de “escudo”. Esses objetos são chamados de “objetos de transição” e geralmente são: uma fraldinha, um bico, um paninho ou até algumas partes do corpo como dedo, nariz, orelha...

    Há poucos dias estive visitando um casal de amigos que tem uma criança de pouco mais de um ano e, como acontece frequentemente comigo, logo ele se aproximou de mim e já se apegou. Não demorou muito eu estava cantando para ele dormir em meu colo. Me chamou a atenção ele ter um paninho que não soltava por nada. Esse paninho lhe dá a sensação de segurança e conforto.

    Existem pessoas que se apegam a algum objeto, ursinho, livros, ou qualquer outra coisa, por se tratar de um presente de alguém especial. Esses objetos assumem um papel tão importante na vida da pessoa que o valor dele se torna muito maior do que possamos imaginar.

    Li uma história linda essa semana de uma menina que perdeu seu ursinho na Disney e sua mãe, vendo que a menina estava muito triste com a perda do ursinho, resolveu entrar em contato com a Disney e perguntar se por acaso não teriam encontrado. Eles tinham encontrado, mas ao invés de simplesmente devolver, fizeram inúmeras fotos do ursinho, em vários lugares no parque com os personagens, como se ele estivesse curtindo momentos especiais no parque e depois enviaram com uma cartinha escrita à mão dizendo algo como: “Mamãe, gostei tanto deste lugar que precisei brincar mais um pouquinho, desculpe a demora”

    A Disney nos dá uma grande lição que é a de valorizar o que realmente tem valor para as pessoas, independente do que seja. Quando uma pessoa tem um objeto, um dom, um sonho, um animal de ativação, um desejo ou qualquer outro apego, é preciso ser levado a sério e valorizar, pois não temos como mensurar o quão é importante e especial para ela.

    Além disso, sempre é possível encantar os outros com pequenos gestos. O mundo está carente de pessoas e de empresas que valorizem o ser humano e suas particularidades. No fundo somos todos iguais e o que nos diferencia são apenas os sonhos, o jeito de encarar a vida e o valor que damos para as importâncias do outro.


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Postado por:

Jácson Lusa

Jácson Lusa

Tradicionalista, poeta, pesquisador, comunicador de rádio e cursando bacharelado em adm. de empresas.

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