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31/01/2025
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Trabalho no bem

    Em nossos relacionamentos sociais e afetivos nos deparamos, em toda parte, com desacordos, desentendimentos, desajustes, discórdias e desarmonias. Junto da própria família, entre aqueles que são caros ao nosso coração, percebemos os que parecem residir em regiões morais diferentes. Pessoas amadas distanciam-se da estrada justa, amigos queridos abraçam perigosas experiências. Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro?

    Emmanuel, no livro de Chico Xavier, “Palavras de Vida Eterna”, responde a essa questão com as seguintes orientações: “Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los. É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo e incessante. Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta. Situemo-nos no campo dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação de serviço silencioso. Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço. No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho. Na palavra, envolvamo-los na bênção do verbo nobre. Na atitude, amparemo-los quanto seja possível. Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é nosso dever maior. À frente, pois, daqueles que se te afiguram desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar, porque todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do nosso Divino Mestre, com a medida com que tivermos medido nos hão de medir a nós.”

    Todos temos a oportunidade de pacificar um ambiente onde o tumulto e o desentendimento tomaram o espaço das relações. Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, nos conclama, todos os dias para que pratiquemos o bem de maneira desinteressada, para que pratiquemos a verdadeira caridade. No núcleo familiar, encontram-se, normalmente, aqueles espíritos que, por força de nossos compromissos do pretérito, nos fiscalizam, criticam, competem, advertem e fazem com que exerçamos as virtudes da paciência, da indulgência e do perdão. É com esses nossos irmãos mais próximos que devemos examinar as nossas conquistas morais, uma vez que é sempre fácil dar boa impressão para aqueles que não convivem intimamente conosco. Façamos uma autocrítica, não nos iludamos. Pratiquemos o bem a todos mas provemos a nós mesmos, se já somos bons, fazendo o bem, perdoando e amando aqueles que diariamente nos acompanham a vida, policiando-nos a caminhada evolutiva, observando-nos o comportamento entre o bem e o mal. Seja qual for a posição em que estamos localizados, consideremo-nos uns aos outros por irmãos necessitados de apoio recíproco e saibamos cultivar a prática das boas obras, tendo bom ânimo diante das provações que nos cabem superar.


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Postado por:

Samira José Turconi

Samira José Turconi

Samira José Turconi é bioquímica, sócia-fundadora da Associação Médico-Espírita da Serra Gaúcha, do Centro Espírita Allan Kardec e expositora da Doutrina Espírita.

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