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08/03/2024
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Tentando entender

    É muito difícil tentar compreender qualquer espécie de violência praticada pelo ser humano, notadamente, quando há extermínio de pessoas, totalmente inocentes, como o ataque assassino provocado pelo grupo terrorista Hamas e a resposta pelo Estado de Israel, desproporcional e desumana.

    Porém o início de toda essa parafernália, propriamente falando, se deu em 5 de junho de 1967, quando a força aérea israelense iniciou a Operação Foco, cujo objetivo era neutralizar a força aérea egípcia. O ataque israelense foi realizado de surpresa, pegando a já enfraquecida força aérea egípcia indefesa. O resultado foi a destruição de mais de 330 aeronaves de guerra do Egito.

    Sírios e jordanianos tentaram intervir e também se tornaram alvos dos ataques aéreos israelenses. No dia seguinte (2º dia do conflito), as forças de Israel invadiram o território egípcio, adentraram na Península do Sinai e conquistaram a Faixa de Gaza (na época território egípcio). No terceiro dia, Israel conquistou a porção de Jerusalém que estava sob o controle da Jordânia – Jerusalém Oriental.

    Ainda nesse dia, Israel conseguiu liberar o Estreito de Tiran ao identificar que a fortaleza egípcia no local estava abandonada. No quarto dia, as tropas de Israel avançaram no Deserto do Sinai, estabelecendo controle total sobre a região. Além disso, Israel conquista toda a Cisjordânia, território que havia sido anexado pela Jordânia desde a guerra de 1948-1949.

    No quinto dia, Israel atacou a Síria, invadindo e conquistando as Colinas de Golã. No dia seguinte, o sexto dia, Síria e Egito já haviam estabelecido um armistício com Israel, encerrando o conflito. Israel ampliou consideravelmente o seu território.

    Tudo isso caros leitores não foi alicerçado por flores. Foram ataques violentes milhares de mortes e todos os atos de vandalismos apropriados nestes casos, onde foram simplesmente expulsas de suas casas e terras as pessoas e famílias onde foram invadidas.

    A lógica é precisa: massacrar crianças em ataques aéreos não pode ser descrito como “auto-defesa”, nem como um meio necessário para atingir o fim glorioso de dar uma Solução Final a um grupo jihadista.

    A justificativa da resposta desproporcional de um Estado contra um Grupo destruindo outro que já deveria ser Estado, é o sionismo que se apressa sempre a repetir a ladainha: estamos fazendo tudo para acabar com a raça dos terroristas. Não é possível entender. Paz.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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