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Rio em Chamas
Aonde vamos chegar? Os ataques de milicianos ao transporte público nesta segunda (23), no Rio de Janeiro, resultaram em prejuízo financeiro de cerca de R$ 35 milhões para as empresas, além de dificultar a mobilidade da população. Cada ônibus demora seis meses para ser reposto.
Pior, a inexistência de seguro para este tipo de crime dificulta a reposição dos veículos destruídos, prejudicando quem depende do transporte coletivo.
Deixando este aspecto de lado, chegamos a triste conclusão que estamos, consideravelmente, fragilizados sem condições de reações e já temos que agradecer que essas milícias são tênues, ainda, em seus ataques, mas demonstram força e organização.
Cabe ao Ministro da Justiça, desde que o STF não se meta onde não é chamado, porque o Ministro Fachin, proibiu o ingresso da Polícia nos morros do Rio de Janeiro.
Nesta terça (24), moradores da zona oeste, área que sofreu com os ataques, não conseguiam pegar ônibus durante a manhã. Os relatos dão conta de que o problema acontece desde às 4h.
Os incêndios começaram após a morte de Faustão, apontado pelo Ministério Público e pela polícia como o número dois da maior milícia do Rio, hoje conhecida como Milícia do CL, conforme comentários na imprensa.
A Cidade Maravilhosa, dentre tantos absurdos, testemunhou há pouco tempo a execução de três médicos, totalmente inocentes, cujo crime foi realizado com a maior naturalidade e, os assassinos pagaram com a própria vida pelo engano que cometeram, também, como se os bandidos fossem tomar um cafezinho.
Pouco te conheci, cidades dos sonhos, de beleza espantosa. Lembro-me dos Arcos da Lapa, na tua música, no teu samba, na tua gastronomia, na tua cultura; uma dança ritmada sem fim embalada pelos pandeiros e cavaquinhos que dos bares replicavam nas ruas enamoradas.
Depois de conhecer, por exemplo, o Pão de Açúcar às praias douradas; sentir-se abraçado pelo Cristo Redentor, inacreditavelmente, ver que o Rio está em chamas dói, e deve doer em qualquer patriota brasileiro, cujas lágrimas ficaram depositadas nas urnas, agora, da desesperança.