Notícias
Poeiras
O vento, o solo seco, a poeira levanta
Doces tempos aqueles do cheiro de relva molhada
Do orvalho sendo dissipado pelo sol matinal
Do sentimento de tranquilidade, quebrado apenas pelo tilintar do João de Barro
A poeira ainda está alta, e com ela a visão embaçada
Não temos como enxergar o que está além da poeira, e a poeira obscureceu nossa visão
É temporário, não demora a cessar o alto da poeira
E a visão do horizonte novamente ressurgirá
Enquanto isso, que a calma nos acometa e que os espertos não perdurem
Espertos de plantão, que aparecem apenas na poeira, pois em dias normais
Em dias limpos e lindos, suas faces ardidas, seus semblantes do mal, suas auras negras
São suplantadas pelo sol divino, o sol que a todos revela quem é quem
O orvalho matinal, o canto do João de Barro, o bom dia com sorriso aberto
A calma de um futuro real, aaah...tudo isso voltará
A poeira está alta, e a corja está ouriçada
Mas calma, a poeira dissipará, os corações hão de bater mais forte
O rosto da verdade e da justiça se mostrará em toda sua formosura
Voltaremos a respirar ar puro, e a vida continuará
Pois continuar no bem, no caminho certo, é o que as pessoas merecem
Enquanto alto estiver a poeira, calmos e perseverantes todos nós estaremos
E quando a poeira baixar, voltaremos a nos abraçar
Ao João de Barro ouvir e ao orvalho tocar
Com as mãos da verdade, da justiça e do amor!
Ótimo final de semana amados amigos e amadas amigas!