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04/04/2025
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Para não esquecer

    Escrevo esta coluna segunda-feira, dia 31 de março, embora o Golpe Militar deu-se no dia 1º de abril, para manter sempre viva a lembrança que marca os 61 anos do golpe civil-militar que conduziu o país para sua mais longa e brutal ditadura.

    Estendendo-se por 21 anos, a ditadura civil militar brasileira (1964-1985) foi marcada pela supressão de direitos constitucionais, pela censura e por uma sistemática perseguição, criminalização e repressão a pessoas contrárias ao regime político e social.

    Verdadeiramente, no dia 31 de março de 1964, o Brasil iniciou uma das páginas mais sombrias de sua história. Com o golpe militar, o país mergulhou em uma ditadura que perdurou por mais de duas décadas, silenciando vozes, violando direitos e instaurando um regime de repressão e medo.

    Repete-se: embora o golpe tenha sido concretizado no dia 1º de abril, a data de 31 de março passou a ser lembrada simbolicamente, a fim de evitar a associação com o dia da mentira.

    Hoje, ao relembrarmos essa data, é essencial olhar não apenas para o passado, mas também para eventos mais recentes aonde querem diagnosticar que em 8 de janeiro de 2023, houve um ataque flagrante à nossa democracia, não viveram os anos sombrios e nem tentaram se instruir para tanto, pois nesta data inexistiu atos golpistas contra os Três Poderes.

    A sociedade brasileira não aceita retrocessos, e a memória do golpe de 1964, assim como os atos em desrespeito a Carta Magna, são alertas de que a democracia precisa ser defendida incansavelmente, principalmente a disfarçada a conhecida como “ Ditadura Branca”, praticada por socialistas.

    O Brasil não pode repetir os erros do passado, e a responsabilização dos envolvidos em crimes contra os preceitos democráticos é fundamental para garantir que a opressão não tenha espaço novamente.

    Não podemos permitir que a censura e a violência sejam normalizadas de novo. O Brasil já pagou um preço alto demais.

    Devemos continuar firmes na luta pela preservação da memória histórica e pela defesa de um país democrático. A luta pela justiça e pela liberdade é nossa, independente contra quem, seja ela togada ou não e não descansaremos até que a democracia se fortaleça e seja respeitada.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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