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Oscar
Não é salutar a polarização existente através e inclusive numa obra de arte cinematográfica em relação a vitória espetacular e chocante de ‘ AINDA ESTOU AQUI’, momento mágico a nossa cultura.
Sem generalizar mas vejo, ouço e leio, alguns simpatizantes do Golpe de Estado patrocinado pelos militares contrariando o filme que traduz, na realidade e verdade, alguns dos fatos drásticos e revoltantes praticados pela ditadura.
Outros chamados negacionistas vendem a ideai de que inexistiu o longo período ditatorial. Com o devido respeito vivemos, sentimos e fomos vítimas daquele sistema cuja páginas deveriam ser manchadas para que nunca mais se repita. Ou inexistiu o inescrupuloso “AI 5”.
De outro lado, a esquerda que se julga erroneamente como a protagonista do retorno à democracia agiganta as decorrências dos atos ditatoriais a saber que na sua grande maioria, embora erros foram cometidos, os contrários eram assaltantes de bancos, terroristas e toda a espécie de marginalia que em nome de uma resistência se apropriavam de bens e direitos alheios.
Cumpre registrar que a época a ditadura era escancarada, pública e notória. Hoje, quiçá, estamos vivenciando a chamada “Ditadura Branca”, a qual na nossa leitura, utiliza-se de uma suposta democracia, ou em nome dela, enquanto obliquamente determinam atos ditatoriais com atos e ameaças as liberdades constitucionais, livre manifestação e expressão.
Tanto é verdade que estão qualificando homens e mulheres desarmados de qualquer natureza como golpistas porque no dia 08 de janeiro de 2023 desfilavam pela praça e prédios dos três poderes. Castigo aos atos ilegais e depredadores do patrimônio público na forma da Lei. Mas, com o devido respeito, há uma distância amazônica as características de golpe.
O filme brava e corretamente narra a trajetória de Eunice Paiva, que dedicou 40 anos de sua vida à busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva.