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O que está ocorrendo com o Mundo?
Não é de hoje que vivemos crises (econômicas, morais, humanitárias), estamos num arcabouço emaranhado de problemas, interligados numa teimosa roda que insiste em girar e voltar sempre para o mesmo lugar, independente de sabermos que os cenários já não são mais os mesmos de outrora.
Estamos atravessando uma era de mudanças tecnológicas e nosso maior desafio é nos adaptar a esse “novo” mundo. Como essa mudança é muito rápida e intensa, a ruptura torna-se dolorosa, pois não é fácil quebrar paradigmas e aceitar o novo, ainda mais quando o novo é algo desafiador e tão desconhecido como a tecnologia atual tem se mostrado. Obviamente que nem nossa percepção de realidade é a verdadeira, por vezes nossos sentidos ficam obscurecidos pela diferença entre o real x desejado. Desejamos algo, logo direcionamos nossa percepção para o que desejamos sem perceber o real cenário que nos é mostrado. Uma leitura irreal dos cenários é catastrófica para o processo, pois gera distoção e frustração, consequentemente o fracasso.
Além de todas essas variáveis, ainda temos outra muito relevante, a manipulação das massas. Manipulam-se mentes, cenários e realidades para obter maior controle sobre grande parte das pessoas. Lançam-se tendências, leis, “oportunidades”, enfim, uma gama de possibilidades benéficas, ou não, pois o medo também escraviza, para manter o status quo de uma sociedade dominada e domesticada. O caos interessa, mas até no caos é preciso ordem. Uma ordem que vem há milenios dominando a raça humana. Somos um verdadeiro museu de novidades.
Porém, acredito que como nunca em nossa trajetória nessa orbe terrestre, estamos enfim iniciando o processo de despertar. Ainda estamos tímidos, mas tenho essa impressão de que mais pessoas começam a perceber a realidade e interagir com o novo, saindo do “looping” hipnótico até então estabelecido. Como todo processo planetário é lento, a paciência deve ser encarada como uma virtude, pois não saíremos rapidamente dessa situação milenar que nos envolvemos. Será aos poucos e com muita bravura necessária, pois para toda ação existe uma reação, e quem domina não quer perder o controle da situação.