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Não enterres os talentos que Deus te deu?
Todos os dias o mundo revela talentos, e ficamos impressionados com as coisas incríveis que os seres humanos podem fazer. Na música ou no esporte, na literatura ou na engenharia, na medicina ou nas artes plásticas, a sociedade se entusiasma ao descobrir pessoas com talentos admiráveis. Embora todas as pessoas sejam providas de talento, são poucas as que acreditam realmente nisso. Todos temos talentos, mas o fato é que na maioria dos casos as pessoas ficam limitadas às suas crenças e não desenvolvem suas capacidades. O ser humano tem uma capacidade incrível para sonhar, mas quando se trata de colocar em prática ações consistentes e duradouras para transformar o sonho em realidade, a capacidade já não se mostra tão incrível. Em vez de agir, muitos preferem acreditar na sorte, acomodando-se às situações, desviando-se do seu verdadeiro propósito de vida, deixando de lutar por aquilo em que acreditam. Todos temos desafios. Todos que estamos aqui temos desafios: pessoais, profissionais, de saúde, de vitalidade, de relacionamentos em casa, com os amigos. E, a nossa mente faz sempre uma análise: tenho ou não tenho recursos para enfrentar esses desafios?
É um grande erro passar a vida olhando as nossas limitações. Temos que transformar nossas limitações em possibilidades. Quando uma pessoa está focada em suas limitações, deixa-se levar por suas crenças. José Ortega y Gasset afirma: “As ideias temos, as crenças vivemos!” As crenças se manifestam como vivemos, porque se expressam como olhamos, como falamos, como nos movemos, como gesticulamos, como funciona nosso corpo. Se o corpo está sob a ação do subconsciente, todas nossas células estão sob a ação do subconsciente. Quando uma pessoa aceita uma ideia que se torna uma crença, isso tem um poder enorme em sua vida. As crenças sempre atuam em nossa forma de analisar a realidade, a forma de agir. Nós não vivemos em nível de nossas capacidades. Nós vivemos em nível de nossas crenças, pois atinge a todos pela imagem: como nos vemos, como vemos aos demais e ao mundo. As crenças que tens em teu inconsciente têm acesso direto à tua inteligência, a tua memória, a tua imaginação e a tua criatividade, a tudo. Claro, pois estimulas as tuas emoções: Resistência, rechaço, ataque, ira, culpa, muitas vezes contra si mesmo, negação, fuga, escape, isolamento, sofrimento. Esse comportamento aprisiona o cérebro, pois não há pensamento sem sentimento, não há sentimento sem emoção, não há emoção sem processo corporal. O intelectual e o afetivo se podem distinguir, mas não se podem separar: são os dois lados de uma moeda, a cara e a coroa. Por isso a atitude com que eu me posiciono diante da realidade faz uma grande diferença. Se me posiciono diante do desafio com a sensação de impotência aprendida, com sensação de desesperança, de que eu não posso, não consigo, não sou capaz, não tenho talento, não valho, já perdi a oportunidade de enfrentamento. Quando o coração e o cérebro andam juntos, o desenvolvimento dos talentos se faz harmônico. A proposta como decisão de utilizarmos e desenvolvermos nossos talentos, para a resolução dos desafios, deve ter como base um ato de fé raciocinada. Creio porque compreendo. A fé nos dirige, nos impulsiona e o medo nos paralisa, nos anula. A fé no futuro é determinante para o nosso êxito no presente. Portanto, faça com que cada dia valha a pena! Não enterres os talentos que Deus te deu, para que final não venhas a dizer: perdi meu tempo, deveria ter acreditado mais em minhas possibilidades e menos em minhas limitações.