Quem não preserva sua história, não respeita o presente e não tem comprometimento com o futuro. Essa premissa é básica e verdadeira, uma vez que as origens e a história de um povo e de uma localidade devem ser sempre preservadas e respeitadas.

    Nosso Município tem vários símbolos, possui uma história riquíssima, uma arquitetura como poucos, localizada numa área que foi revitalizada há alguns anos, centrada bem no coração da Cidade. Além dessa arquitetura, alguns monumentos espalhados pelo Município também fazem parte do âmago de nossa Garibaldi e não deve ser, sequer, questionada sua importância para nossa história. Cito a Piccola Garibaldi, o Museu, a Ermida, o prédio dos antigos Maristas e o nosso Monumento do Giuseppe Garibaldi montado em seu cavalo. Há outros importantes também, mas citarei esses como exemplo.

    Ninguém em nossa Garibaldi tem o direito de fazer qualquer alteração nesses monumentos, pois eles pertencem ao seu povo. Cada cidadão é dono e responsável por esses símbolos. Sendo assim, não existe autoridade maior que o povo, para cogitar “mexer” nos monumentos que são orgulho de nossa gente.

    Dias atrás foi anunciada uma revitalização no Monumento do Giuseppe pelo Poder Público, até aí tudo bem, pois de tempos em tempos, devido a deterioração que o clima causa, é preciso manutenção. Perfeita a atitude.

    O que causou estranheza a esse colunista foi o boato de que no último sábado (dia 20) ouvi em vários pontos da Cidade, e aí eu friso essa palavra (boato), sobre a retirada do local onde se encontra de um dos símbolos de Garibaldi, o Giuseppe montado em seu cavalo, ou seja, seria retirado da entrada de nosso Município para ser colocado em outra região. Como não li nada sobre isso na mídia, não vou assumir como verdade, nem comentarei boatos, mas se isso for ratificado pelo Poder Público, aí sim terei subsídios para comentar. Apenas trouxe para essa coluna devido a importância desse assunto e a estranheza sobre ter ouvido isso em vários pontos de Garibaldi, por pessoas distintas e sem vínculo Político.

    Assim, para finalizar minha observação sobre isso, deixo um questionamento a você querido leitor: quem tem o direito de alterar os símbolos que pertencem aos garibaldenses? Um canetaço? No mínimo, a população precisa ser consultada para decidir sobre esses assuntos por plebiscito, pelo voto. O Município pertence aos seus moradores, que elegem os vereadores, prefeitos etc. Quem sustenta a máquina Pública é o povo e dele vem o poder. O povo é soberano e deve ser respeitado, sempre, ainda mais quando seus símbolos e sua história correm perigo.