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Inversão de valores morais
Vivemos em uma sociedade liberal, de valores invertidos, que despreza os princípios evangélicos e vive na prática da inversão de valores, que torna a anormalidade em algo normal. Na atualidade, mais do que nunca, estamos vendo, de um modo em geral, a inversão de valores sendo praticada e propagada pela mídia em todos os seguimentos da sociedade. Milhões de pessoas assistem, diariamente, pelas mídias televisivas, a algo que lhes deforma o imaginário e que atrofia a capacidade intelectiva de olharem para a realidade e identificarem o que é moral e o que não é. O grande problema é que muitos preferem viver ao seu bel-prazer, da maneira que lhe é conveniente. Eles pregam que o homem é um produto do meio, e que cada um vive a sua realidade. Como se as regras, as leis e os bons princípios que regem a sociedade não tivessem valor algum. O fato é que estamos vivendo uma época de total inversão de valores, onde o certo passa a ser o errado e o errado o certo. Onde o errado é aclamado como certo, onde os transgressores, os corruptos e os ladrões são aplaudidos como os espertalhões da sociedade. Ser honesto não pode ser problema. Ser desonesto é que deve ser o problema. Eles estão misturando o sagrado com o profano e dizendo que não há diferença. Este é o retrato de uma sociedade perversa, doentia e com relacionamentos frágeis e superficiais. A verdade é que estamos vendo uma sociedade pluralista, pragmática e alienada de Deus. Nós os espíritas-cristãos temos que fazer a diferença diante dessa inversão de valores éticos, morais e sociais. "Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele." Com esta frase, Martin Luther King Jr. nos faz um grande alerta, como, de igual maneira, Allan Kardec coloca em “O Livro dos Espíritos”, na pergunta 932: “Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?” E, os Espíritos benfeitores da humanidade responderam: “Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.” Ao escolhermos o caminho errado para agirmos, para lesarmos o outro, além de ferirmos a lei humana, acarretamos largas responsabilidades perante a Lei Divina, e ninguém foge de responder pelos seus atos diante de Deus que é soberanamente justo e bom, e que dá a cada um de seus filhos de acordo com as obras que realize. Apliquemos os ensinamentos de Jesus em todas as circunstâncias da vida e teremos paz de consciência, mesmo que os outros não nos compreendam, ou não aceitem a conduta cristã, mesmo que sejamos perseguidos ou injuriados como tolos ou ingênuos, pois, o Mestre de Nazaré já nos alertou: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.”