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09/06/2023
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Ingratidão

    A cada dia que passa, em todos os meios, lamentavelmente saboreamos o fel da ingratidão e isso já está inserido na convivência social cujo resultado cria-se a injustiça e não tem maior do que a ingratidão.

    O ingrato não reconhece que sem ajuda, não chegaria a lugar nenhum. Esquece com muita facilidade as coisas boas que lhe fizeram. Vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. É um tipo de pessoa que se torna cega para o amor (e doação) de quem está ao lado. O pior erro de um ingrato, é afastar as pessoas que mais se importam com ele. As pessoas esquecem que um dia podem precisar de você novamente.

    A ingratidão é falta de bom senso, de visão, de sabedoria e de humildade. O ingrato não vê o que os outros veem e nem sentem o que os outros sentem, não por que não querem ou não desejam, mas por incapacidade, por fraqueza moral e ausência de amor. Há na cabeça do ingrato, um vazio de amor ao próximo, que se manifesta não eventualmente, mas permanentemente.

    A ingratidão será sempre o comportamento mais cruel e injusto com alguém que um dia nos fez bem. Não tem como fugir da realidade: quando recebemos alguma coisa devemos demonstrar reconhecimento.

    Ser grato é ser maior, é ser correto e fazer o que está certo! Quando sentimos a ingratidão na nossa pele é que percebemos quão idiota fomos um dia, ou não. Sim, ou não, porque praticar o bem nunca é algo pequeno ou irrelevante.

    Outros preparam ao longo do tempo provas para atender seus interesses e buscam com a matéria produzida a injustiça que lhes é peculiar.

    Realmente a ingratidão tem um sabor não muito agradável, mas mesmo assim, não devemos permitir que ela abale nossa estrutura e venha a ferir nosso caráter. Afinal, quem tem coragem de fazer o bem, tem que ter a sabedoria de suportar a ingratidão.

    Outra característica da personalidade do ingrato é a desobediência que leva a rebeldia e a infidelidade. Não aceita ser repreendido, porém adora repreender outras pessoas. Não aceita conselho de ninguém, não considera ninguém capaz de liderá-lo (a) ou de aconselhá-lo, o ingrato finge aceitar, mas na verdade, não aceita se submeter a autoridade.

     Muitos ingratos vão aparecer nas nossas vidas… faz parte. Mas temos que aprender a lidar com cada um “deles”, e não deixar que destruam a nossa capacidade de amar e de acreditar no amor verdadeiro (e na mudança das pessoas).

    Mais cedo ou mais tarde, as limitações e defeitos de cada um, principalmente aqueles que tentamos a todo custo esconder das pessoas, vão aparecer.

     A Lei da semeadura nos ensina que tudo que plantarmos, iremos colher. Seja de bom ou de ruim. Portanto, não faça esperando que as pessoas te devolvam. Faça sabendo que você tomou uma atitude boa e correta.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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