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Felicidade Autêntica
Quando buscamos entender a felicidade e o bem-estar humanos, necessitamos investigar, compreender as chamadas forças e virtudes do homem e ampliar o foco sobre os fenômenos e impactos das emoções positivas na vida das pessoas. Ao falarmos em felicidade, é necessário que falemos do psicólogo americano considerado o criador a Psicologia Positiva em 1998, o Dr. Martin Elias Pete Seligman. Ele escreveu livros, artigos, pesquisas e possibilitou uma compreensão profunda sobre o impacto de buscarmos o desenvolvimento de emoções positivas na nossa vida. Em um de seus livros, Dr. Seligman assim se refere à felicidade: “A crença de que existem maneiras rápidas de alcançar felicidade, alegria, entusiasmo, conforto e encantamento, em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais, cria legiões de pessoas que, em meio a grande riqueza, definham espiritualmente. Emoção positiva desligada do exercício do caráter leva ao vazio, à inverdade, à depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até o último dia de vida.” Assim, ele não apenas divide a felicidade, mas fala de 3 caminhos que levam à ela. A vida prazerosa é aquela onde temos alta concentração, quantidade, frequência e intensidade de emoções positivas; a vida engajada, onde a pessoa utiliza suas forças pessoais e envolve-se em atividades, como por exemplo, durante uma tarefa e a vida significativa, a pessoa valoriza os sentimentos de buscar, servir e pertencer a algo maior ou a algum propósito que envolva suas virtudes. O Espiritismo, confirmando a excelência do pensamento de Jesus, esclarece que a felicidade consiste em fazer o próximo feliz, isto é, amar a todos com o mesmo vigor com que se ama a si mesmo. O Espiritismo progrediu principalmente desde que melhor compreendido em sua essência íntima, desde que se viu o seu alcance, pois toca na corda mais sensível do homem: a de sua felicidade, mesmo neste mundo tão conturbado em que vivemos. Dessa maneira, percebemos que o Espiritismo, na sua missão de iluminar consciências e destruir o materialismo, tem ajudado a criatura humana a entender e a construir a própria felicidade. Allan Kardec, em sua obra básica, “O Livro dos Espíritos” questionando sobre a medida de felicidade comum a todos os homens recebe como resposta dos Benfeitores da Humanidade: “A felicidade para a vida material é a posse do necessário; para a vida moral é a consciência tranquila e a fé no futuro.” (Q-922) De fato, saber limitar os desejos e ver sem cobiça o que o outro possui é um dos segredos para se buscar a felicidade na Terra, porque saberemos definir o que é necessário e o que é supérfluo para as nossas vidas Assim, vamos entendendo que a felicidade decorre das escolhas que vamos fazendo durante a nossa vida, sobretudo aquelas relacionadas ao sentimento, porque à medida que vamos vivenciando o amor estaremos cada vez mais construindo a nossa felicidade autêntica.