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15/09/2023
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Dizer o quê?

    Ficar calado diante de tanta humanidade vivenciada e patrocinada por nossa gente no socorro às vítimas vivas da catástrofe? Criticar, o que se deveria fazer com veemência, os demagogos que vêm se aproveitando da dor, da situação, da calamidade? Melhor aplaudir a solidariedade.

    A conduta solidária diante de uma situação contrária faz toda diferença, pois esta, traz Deus para junto de nós. Todo nosso ser gera um tipo de linguagem, e tem um impacto em todos que nos rodeiam.

    A caridade é unilateral e vertical: deste para aquele, enquanto a solidariedade é social, é através da convivência, mais duradoura mais compreendida e compreensível. Quanto as vítimas do ciclone, que andavam boquiabertas na manhã seguinte pelas poucas passagens livres das ruas elamaçadas, o que pensam hoje dos Voluntários? E estes que exemplo dos vitimados: um respeita a outra pessoa e aprende com o outro.

    Por isso, faça com que seus atos digam mais que suas palavras; que sua responsabilidade seja um reflexo de sua essência, e que consiga lutar para, depois, os pensamentos nunca duvidarem da capacidade do TEMPO de oferecer o que você merece.

    Mesmo que não acredite nisso, o tempo é um juiz muito sábio! Jamais dará sua sentença de imediato. Mas ELE sempre dará razão à pessoa certa.

    Afinal, somos livres para fazermos o que quisermos, mas ninguém poderá se livrar das consequências futuras, por que, mais cedo ou mais tarde, esse juiz, “o TEMPO”, da vida e das intempéries dará razão para os que as têm.

     Enfim, das leituras da madrugada: “se aprendeu a extrair muito do pouco, está preparado para ter muito. Se não aprendeu essa lição, o seu muito será sempre pouco. Será sempre vítima da maré da insatisfação”.

    Coragem, muita coragem e dê tempo ao tempo! Às vezes, as coisas não acontecem como desejamos, mas acontecem como o tempo. Não temos o que dizer diante de tantas calamidades: Marrocos, 2.500 mortes em razão de um terremoto; Líbia mais de 5.000 vítimas fatais em razão de um tornado que causou uma grande enchente e, nós aqui, por estarem estes municípios nos margeando; gente conhecida, parente de um parente; amigo de um amigo, nos causa, com certeza, mais abalos de sentimentos e emocionais.

    Escrevo esta, na quarta-feira, dia 13, às 10:00 e a chuva não para... Dizer o quê?


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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