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Dias melhores virão...
Iniciamos o segundo semestre do ano, e o tempo segue tão velozmente como tem feito nesta última década. Os dias passam sem que nos apercebamos das atividades que temos desenvolvido ao longo do ano. Muitas pessoas desenvolvem o transtorno de ansiedade em seus diferentes graus e comprometimentos, pois sentem o tempo passar e passar depressa e se preocupam demasiadamente com o dia de amanhã. O Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde, é o país de maior número de ansiosos; e os índices aumentaram ainda mais depois da Pandemia. A ansiedade, muitas vezes, é alimentada pela falta de esperança do indivíduo no seu futuro. Parece que que mundo está cada vez pior; mas dias melhores virão... Em tempos de tragédias, epidemias mundiais e guerras territoriais, fica mais difícil pensar diferente. É preciso fortalecer nossa esperança.
A palavra “esperança” existe na maioria dos idiomas, o que sugere que nenhuma cultura consegue viver sem esperança. Um aspecto importante da esperança é que ela leva as pessoas a terem confiança em relação ao futuro. Pessoas esperançosas enfrentam os desafios com otimismo e reúnem mais forças em todos os sentidos, para enfrentamento das adversidades da vida. A esperança ajuda o indivíduo a reagir positivamente em caso de doenças e lesões. Essas pessoas são mais fortes em tolerar a dor. Psicólogos comprovaram, em seus estudos e pesquisas, que os portadores de esperança têm mais capacidade ou habilidade adaptativa para resolver seus problemas. A esperança realmente tem poder. Os estudos de Anthony Scioli, professor de psicologia do Keene State College, em New Hampshire, nos Estados Unidos, atestam isso. Desde o final dos anos 1990, ele tem estudado a esperança cientificamente e demonstrado sua forte dimensão espiritual e religiosa. Scioli comprovou que a esperança está ligada a virtudes como paciência, gratidão, amor e fé. E estas são virtudes importantes para o ser humano. O pesquisador afirma que a esperança não estabelece vínculo só com o próximo, mas sobretudo com um Ser superior, ou seja, com Deus. Isso mostra que a verdadeira esperança é diferente de otimismo e pensamento positivo. Ela liga a pessoa a um Deus pessoal que é fonte de poder. A boa notícia para os pessimistas é que esperança pode ser aprendida, graças à capacidade do cérebro de, continuadamente, criar conexões cerebrais — a propriedade da neuroplasticidade. Mas é preciso treino. E, segundo alguns psicólogos, treinar passa por recorrer aos amigos, acreditar que o mundo pode ser um lugar bom e inofensivo, vislumbrar um futuro e ter fé — em Deus, em um ser maior, no governo ou no que quer que seja. Lembremos Paulo, o intimorato batalhador do Evangelho, que, sob tormentas de preocupações, encontrou recurso em si mesmo para dizer aos irmãos de luta: – “Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor, tendo por capacete a esperança na salvação.” Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prossigamos para a vitória suprema do bem. O melhor está por vir, confiemos!