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06/12/2024
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Descontraindo

    Nascemos livres, iguais, dignos e com direitos. Da liberdade, somente a ilusão. Da igualdade, no máximo a comunhão. Da dignidade, é melhor não falar. Dos direitos, nem dos “manos” nem dos humanos.

    Nesses dias que antecedem a festa da orgia material, nossos pensamentos voltam as injustiças sociais e elas, inclusive, os familiares quando parentes proíbem a visitas de parentes, quiçá por egoísmo ou alguma inconsciente vingança imbecil, como se na vida só importa a perfeição, aliás aquela que conceitua.

    O abuso das condições de empobrecimento e vulnerabilidade foram impulsionadas por políticas públicas insipientes. Onde estão os direitos humanos? Numa sociedade pronta para rejeitá-los. Muros antes derrubados passam a ser meta de governos alimentando a ansiedade e a incerteza do futuro. Onde estão os direitos da humanidade? Onde está a igualdade? Onde está a liberdade? Onde está a fraternidade?

    Não parecem verdades as notícias, pois, inevitavelmente, ouço um tiro... há sangue derramado na boca emudecida, também de muitas de crianças; há um grito pelo direito à vida, silenciado.

    A violência foi disseminada nas mais diversas partes do mundo. Onde estão os seres humanos do bem? Que ora afagam e ora excluem? A tábua dos Direitos Humanos está na gaveta. Os Direitos desafiam a lógica, mas não a fé do ser humano que é como o xaréu que se ergue nas noites escuras, imponente, brilhante.

    Mas vamos lá, em que pese a incoerência e a desumanidade, se o mundo insistir em te abalar levanta a sua cabeça lembra-se de quem lutou por ti, por mim, por nós, para que um dia tivéssemos voz! Saiba que a tua beleza está na essência do teu ser, na luta entranhada em tuas veias, nas profundezas de quem você é.

    Então vamos em frente, pois as lutas não param. Se for necessário derramar algumas lágrimas, sem problema; se o cansaço da luta se apresentar, acolha-o; se a esperança tentar despencar por entre os dedos, segure-a. Mas continue orando, louvando e apoiando todo ser independente de quem são. Pois quem tem fé não se perde nas infinitas ponderações, simplesmente acredita e confia na justiça, seja qual for, mas dá passagem a esperança do reencontro com as luzes aqui apagadas, mas, lá revigoradas e energizadas com raios de amor.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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