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As eleições e seu labirinto
Por incrível que possa parecer já adentramos no “mês do cachorro louco”. A fama tem relação com as condições climáticas, período que muitas cadelas entram no cio, ou, período de acasalamento e por essa razão, os caninos ficam agressivos para disputar a atenção das fêmeas. A vida passa rápida demais.
Estamos, praticamente, às vésperas das eleições, a sociedade brasileira se vê em um complexo labirinto. O eleitor está desafiado a fazer suas escolhas, e é importante ressaltar: são escolhas, no plural, pois além de ser preciso definir o voto para Prefeito e Vice, deve-se escolher, entre os candidatos, quem merece ocupar a Câmara de Vereadores.
Para o eleitor que define seu voto ancorado na ideologia de um partido, a escolha parece ser tarefa menos difícil, mas há sempre o risco de se exercer a cidadania de modo limitado.
Na verdade, de um modo geral o objetivo maior é alcançar vantagens pessoais. Ambicionam benefícios apenas para os que estão no poder. Ao restante da população, especialmente para quem é mais pobre, destina-se pouco, perpetuando situações de miséria. Sinais dessa concepção equivocada de política e, consequentemente, do exercício da cidadania, são as propagandas partidárias, em que candidatos buscam conquistar o eleitor a partir de ataques aos adversários.
É verdade que o eleitor se perde num verdadeiro labirinto no exaustivo exercício de reflexão e diálogo para definir o voto, entre as propagandas, discursos, redes sociais, e tudo o mais que a comunicação nos traz hoje, pode confundir seu voto.
Amanhã as Convenções nomearão todos os candidatos ao pleito municipal incluindo os da vereança, então, podemos e devemos, com calma, estudar nosso voto de forma livre sem outras mazelas que muitas vezes destoam da democracia.
No nosso entender é a principal escolha política da qual participamos, porque é no Município que tudo acontece, em todos os sentidos sociais de obrigação das gestões. Além disso nossos representantes estão próximos.
Vamos tentar sair desse labirinto com dignidade e com sentimento de missão cumprida. A corrida sem demora oficialmente vai começar.
Das leituras da madrugada: “A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”.(Winston Churchill).
Mas atenção, porque: “nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada”. (Autor desconhecido).