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Arrozão
“MENSALÃO”, “PETROLÃO”, faltava outro ingrediente para poluir, novamente, o governo de nossos gestores. Uma lojinha lá de Macapá que vende queijo mineiro foi a grande vencedora da vergonha generalizada do desnecessário Leilão do Arroz. A segunda uma fabricante de sorvete. Ambas iam importar, com um capital social de 80 mil, 263 MIL TONELADAS DE ARROZ.
Mas vamos lá: os Arrozeiros gaúchos, responsáveis por 70% da produção nacional, com a safra praticamente toda estocada antes a catástrofe, garantiram o fornecimento do produto, sem qualquer outra consequência como a falta do mesmo ou aumento do preço da mercadoria. Repito: GAÚCHOS.
Depois de questionamentos em relação as possíveis irregularidades do TRILIONÁRIO leilão, o Governo o anula após suspeitas sobre empresas; secretário pede demissão. Neri Geller, que estava à frente da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, colocou o cargo à disposição e foi exonerado.
Duas empresas criadas por um ex-assessor de Neri Geller — Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e a Foco Corretora de Grãos — intermediaram a venda do arroz pelo leilão.
Segundo informações elas representaram três das quatro empresas arrematantes do leilão, a ARS Locação de Veículos e Máquinas, Zafira Trading e Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos. O perfil das empresas, INQUESTIONAVELMENTE, gerou suspeitas por não trabalharem com arroz. O ex-assessor também é sócio do filho de Geller.
Nas embalagens, vergonhosamente, por exigência do Edital tinham e terão a logomarca do governo federal. Isto não é propaganda eleitoral em ano de pleito na visão ideológica de julgadores tendenciosos?
A estatal vai decidir os locais para onde venderá o arroz importado. A prioridade são regiões metropolitanas com maior necessidade do produto, que terá preço tabelado em R$ 4,00 o quilograma. Ou seja, o saco com 5kg custará R$ 20,00. Quero ver o aval das autoridades competentes no que se refere a qualidade deste produto. Será? Impressionante. Não apreendemos; pobre Brasil e brasileiros.