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08/11/2024
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A síndrome natalina

    Este ano está sendo, significativamente antecipada. Noto que as pessoas já andam agitadas, rápidas, parece que o tempo vai parar e tudo resta por fazer.

    É assim, se você começa a se sentir cansado; cansado de acordar e ter que abrir os olhos, de tomar banho, de escovar os dentes olhar o espelho se deparar com as cansadas arcadas dentárias e os olhos opacos de vento observando as novas protuberâncias sem com elas se importar.

    São sentimentos só aceitos lá pelo final de dezembro, quiçá na última semana antes do famigerado Natal, festa para as classes beneficiadas. Logo não pode estar cansado esquentar a água do chimarrão antes do café.

    De fato, não suportando vestir as mesmas roupas e ir ao mesmo trabalho e fazer o mesmo trabalho; cansada de sentir a fadiga do corpo e a raiva expoente.

    Chega o tempo que, de fato, muitos, e com razão, cansam de fingir o riso para piadas que eu não vejo sentido, cansado de estar à beira do abismo, ou ouvir palavras e seu vazio.

    Cansado de ter que pintar a casa, lavar o forro, arrumar o jardim, trocar as cortinas, o automóvel, realizar as cirurgias plásticas de estéticas, correr nas avenidas, ir à academia, fazer regime, maquiar, retocar, organizar as festas natalinas, planejar as férias. Impossível não viver a SÍNDORME NATALINA.

    Dito isto, para chamar a atenção de uma possível verdade, é o momento de reflexão. Parar para pensar. É a época em que ocorrem o maior número de acidentes e doenças vasculares.

    Nada vai mudar troca um dia, ano novo, tudo igual. Desnecessária a SÍNDROME.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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