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A Guerra na Europa
Ao pensarmos sobre a monstruosidade da guerra, apareça onde aparecer, apoiada por que motivo for, religioso, ideológico ou econômico, vemos que ela sempre traz consequências trágicas para a Humanidade inteira. As agitações do nosso tempo caracterizam a fase de transição pela qual estamos passando na Terra e a guerra insiste em permanecer em nosso planeta, mesmo já caminhando para um mundo de regeneração.
Diante do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, devemos continuar empenhados, em vibrações e orações pela paz, para que não se inicie uma guerra ainda maior, com a intervenção de outros países. Aos que defendem uma intervenção militar contra um ou outro lado, podemos afirmar que violência gera violência. As consequências de um ato violento, representado por uma invasão militar por outra nação, só trará mais dor e mais mortes. Nunca o uso da violência trouxe paz!
E o Espiritismo, o que pode nos dizer a respeito? Como Doutrina filosófica, de bases científicas e consequências morais, o Espiritismo se relaciona com tudo o que diz respeito à nossa vida, pois objetiva contribuir para o progresso do homem, tornando-o melhor. Allan Kardec tratou deste tema na parte terceira de “O Livro dos Espíritos”, no capítulo referente à Lei de Destruição, e a guerra foi arrolada pelos Espíritos Benfeitores como um de seus agentes. O que impele o homem à guerra é a predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e o transbordamento das paixões. À medida que o homem progride, menos frequente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.
O Espiritismo também esclarece o quanto os danos materiais, que são passageiros, são ínfimos, se comparados ao custo espiritual que a guerra acarreta. Aquele que suscita a guerra em proveito próprio grande culpado é, e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os crimes de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição. Somos Espíritos em árduo processo de crescimento moral, trazendo no íntimo muito do caráter dominador, o qual se impõe sempre pela força, decorrente do instinto animal que ainda sobrevive em nosso subconsciente. Portanto, diante desta realidade, irmão matando irmão, devemos emitir pensamentos de paz, devemos orar pela paz em todos os países, entre todos os cidadãos, porque a guerra desaparecerá da face da Terra quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos. Jesus, o divino pacificador, nos conclamou para a paz. Ele proclamou que os mansos herdariam a Terra e que os pacíficos seriam chamados de filhos de Deus. Assim, juntos e unidos, oremos pela paz no planeta e pelo bem comum entre os povos.