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A estrela que caiu
Daquilo que apreendi a respeitar, não foi tua beleza, - embora como astro, o que eu adoro em tua natureza, é o profundo instinto matinal, - foi o compromisso, a esperança, o pulsar da explosão dos conceitos sociais, honestidade, sinceridade que todos almejávamos.
Mas a Estrela caiu, despencou para nunca mais ressuscitar, porque queiram ou não: a popularidade se reconquista ao contrário da credibilidade.
Enganam-se aqueles que pensam que ressurgiu, que voltou a brilhar como dantes, porque opaca é sua luminosidade, é a verdadeira “Estrela da Manhã”, não tem legitimidade e perde seu brilho quando não mais o recebe.
Em sonho, o que eu adorava em tua natureza, não é o profundo instinto matinal, nem mesmo a beleza, porque esta, só em nós existe, mas sim, a beleza de um conceito que se tornou triste, cujo resultado final, até após sua queda restou frágil e triste em razão da incerteza.
Através daquele que deflagrou tua teu desdoiro desacreditamos neste astro dotado de luz própria acreditando noutro destemido destino, hoje em decadência alimentado por desconfianças e sinais de idênticos ou parecidos comportamentos.
Mas não podemos desacreditar nem desanimar. Embora nossa história, na grande maioria de seu tempo, não serve de exemplo de licitude, devemos voltar os olhos e esquecer das Estrelas, sejam Elas de onde vem, esquerda ou direita.
Então, como sugestão, faz muito bem ver o sol nascer nas manhãs de verão, fazendo a natureza despertar – as flores desabrocham, os passarinhos cantam e nos sentamos no terraço para tomar café e apreciar a manhã.
Talvez o brilho do sol também seja o motivo pelo qual os habitantes das regiões mais próximas ao Equador sejam em geral mais alegres e despreocupados. O sol faz bem à alma. Sem o sol, a vida seria impossível na terra. Na verdade, as ESTRELAS CAIRAM.