“Jane Fonda sugere assassinato de ativistas contra o aborto” A atriz Jane Fonda sugeriu o assassinato de políticos e ativistas contra o aborto. A fala da artista foi proferida durante entrevista ao programa The View, da emissora norte-americana ABC, na sexta-feira, dia 10 de março. Parece que o mundo está de ponta cabeça: o que é certo vira errado e o que está errado é anunciado como certo. Nesses dias que estamos vivendo, os da transição planetária, mais ainda, temos que fazer o que Jesus nos alertou: reconhecer os seus ensinamentos diante dos homens, para sermos reconhecidos diante de Deus. A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente ideias que não são as de toda gente. Também assim se dá com a nossa fé. Às vezes, ocultamos nossa fé, por respeito humano, por orgulho ou vaidade, ao sentirmos vergonha de a revelar diante dos outros homens. Muitos de nós, por fraqueza humana, escondemos os esclarecimentos de Jesus para não sermos contrários à uma pequena minoria que faz grande alarde com suas ideias.

Emmanuel, no livro “Monte Acima” psicografado por Chico Xavier, nos adverte de um tipo diferente de coragem, que se espera dos seguidores do Cristo: a coragem da fé. Diz-nos o Benfeitor que devemos ter “Aquela (coragem) de se calar alguém para que outrem fale mais alto; de sofrer injúrias e humilhações, sem deteriorar a imagem dos próprios adversários e agressores; de acreditar no bem, mesmo quando a ignorância e a maldade parecem em triunfo; de aceitar a rotina dos encargos de cada dia, nela encontrando a alegria do trabalho, sem aplauso público, e a coragem de esquecer-se para que outros recolham as vantagens do serviço que lhe haverá custado imenso esforço. (...) a coragem da fé será sempre mais difícil, porque exige humildade e renúncia, tolerância e dedicação ao bem do próximo (...).” O cristão confessa a própria fé com júbilo; e o faz não só com o verbo, mas com a própria vida, com os ideais que acalenta e as ações que desenvolve para alcançá-los. Aqueles que tiverem medo de assumirem-se como discípulos do Mestre, não são dignos de serem admitidos no reino da verdade. Perderão o benefício de sua fé, porque é uma fé egoísta, que guardam para si mesmos e ocultam, por temer que lhes traga prejuízo neste mundo. Ela é demonstrada no esforço de vivenciar essa fé no dia a dia, em qualquer lugar, com quaisquer pessoas, irradiando paz, equilíbrio, serenidade, confiança nas leis divinas. A encarnação, nesse mundo de provas e expiações, é cheia de reveses, dores, decepções e sofrimentos. Não é fácil transpô-la sem a fé. Quando não a temos tudo fica mais difícil. Somos desafiados diariamente para ver se resistimos às nossas más inclinações, às nossas imperfeições morais. Em tudo e a todo momento, precisamos ter uma fé robusta que nos sustente contra todas as vicissitudes. Devemos confiar incondicionalmente na Providência, entendendo que o que nos acontece e acomete é justo e necessário para a nossa evolução espiritual. A certeza é que Deus é misericordioso e não abandona nenhum de seus filhos, mas é preciso esforço e coragem para suportar o que os nossos compromissos criaram ou nossa meta espiritual exige. Coragem a todos, Jesus sempre está ao lado dos que têm fé.

Suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando a Jesus e aos seus ensinamentos, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que praticaram.