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A cor é vermelha
Mais do que nunca, o azul é dono do meu coração. Porém, vejo a súplica de nossos cuidadores da saúde e, olhando o horizonte vejo um mundo em que não é preciso tocar para sentir, mas é preciso sentir para ser tocado.
É preciso olhar além e enxergar as pessoas como elas realmente são. É ter a esperança no brilho dos olhos e saber que existe mais um dia de vida. Doar sangue é compartilhar a vida e fazer o último dia ser apenas mais um de um caminho longo pela frente.
Registre-se que, mais do que palavras, as ações começam dentro de nós e são elas que fazem o ser humano ter mais uma chance. Seja essa chance que o próximo necessita, seja um doador de sangue; doe uma vida.
Inexiste qualquer contrariedade neste ato, não fosse a honra e o dever de doar. Mas se formos pensar bem, quantas vezes nos identificamos com pessoas que nem se quer fazem parte da nossa linhagem? São tantas que muitas vezes chegam até a colocar qualquer hierarquia à prova.
Por isso, quando o assunto é sangue, não existe laço, não existe sangue bom ou ruim, não existe educação, não existe negro ou branco. Dentro de nós existe uma razão para estarmos vivos, existe um coração pulsando e sendo alimentado por veias e artérias. Onde há mistura, há uma vida sendo salva por nosso sangue.
Vermelho é alerta, vermelho é vida, vermelho é a cor da carne, vermelho é paixão, vermelho é a cor do sangue e do coração humano. Vermelho, o que seria de nós sem essa cor? Se converta ao vermelho e seja um doador de sangue.
Enquanto o ser humano continuar se preocupando com o seu próprio umbigo, mais inocentes irão perder a vida. Já chega das injustiças praticadas pelos “lavas-jatos”, criminosos da pior espúria da raça humana: ladrões, assassinos, usurpadores do dinheiro do povo. Uma gota do seu sangue vale, amazonicamente, mais do que trilhões células, moralmente, deteriorada desses irracionais.
Para doar: “ ... até a pé nós iremos...”.