O presidente da CIC, Tobias Debiasi, participou na manhã de terça-feira, 18 de outubro, do Encontro de Gigantes, tradicional evento que resgata trajetórias inspiradoras de líderes da Serra, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul.

Na ocasião, contaram suas histórias o presidente das Empresas Randon, Daniel Randon, o CEO da Marcopolo, James Bellini, o presidente do Conselho de Administração da Florense, Gelson Castellan, e o CEO da Lojas Colombo, Eduardo Colombo.

Eles falaram que a manutenção dos valores das empresas, a preocupação com as pessoas, a vontade de se reinventar, a atualização tecnológica e a rapidez na tomada das decisões são alguns dos exemplos aprendidos com os seus antecessores.

O evento, promovido pela Gaúcha Serra, presta homenagem aos fundadores das companhias, já que a primeira edição, em 2014, reuniu Raul Anselmo Randon (Grupo Randon), Paulo Bellini (Marcopolo), Lourenço Darcy Castellan (Florense) e Adelino Colombo (Colombo), visionários que faleceram nos últimos anos.

O painel também apontou caminhos para o futuro nos mais variados segmentos de atuação dessas empresas. Para Daniel Randon, não existe maior valor dentro de uma organização do que o tempo das pessoas. “Estamos em um mundo de mudanças e essas mudanças oferecem oportunidades”, destacou.

“O comércio é feito de pessoas para pessoas. Por isso é preciso descomplicar a empresa, fazer o simples e entregar o básico bem feito”, complementou Eduardo Colombo.

Segundo Gelson Castellan, as primeiras gerações são mais resistentes à mudança. Para ele, a evolução do mercado criou um conflito entre as gerações, mas o avanço e a inovação obrigaram o equilíbrio na transição para trazer tranquilidade aos processos.

Conforme James Bellini, a solução deve estar nas soluções não nos problemas. Ele acredita que admitir os erros é o primeiro passo para evoluir. Por isso é preciso tirar o problema que está debaixo do tapete e colocar sobre a mesa.

“Somente se resolve um problema se todos souberem dele. Quando existe transparência, surge a confiança e isso gera engajamento. Enquanto apenas se procura culpado por um problema, não colocamos o foco na solução”, concluiu.