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09/06/2023
Da diversidade se obtém a União
Que chato seria se todos gostassem do preto ou do branco, ou do azul. A vida não teria cores ou matizes sonhadoras que fazem os dias mais esperançosos. Pense como seria monótono se existisse apenas um ritmo musical. Como daríamos vazão a nossa criatividade e energia ao corpo.
Sem a variedade, sem a pluralidade de sons, notas e arranjos musicais?
Seria impossível viver se não existissem a mulher e o homem. A completa simbiose da junção do amor terreno e carnal.
A tenra luxúria misturada com o romantismo do encontro entre almas opostas, mas complementares em seus papeis universais. Impossível a chatice de aguentar apenas uma raça humana, um único tom de pele, a íris ocular de tom único, e os cabelos apenas sacolejando ao sabor do vento.
Sem a diversidade do ruivo, do castanho, do louro, do preto, e seguem as opções…
Não imagino uma vida onde não existam mares, rios, cerrados, desertos, florestas, onde os mais diversos animais não coexistam, onde eu não possa tomar um banho de chuva após um dia cansativo ou me bronzear ao sol num dia escaldante, sem contar os dias gelados do inverno. Muito menos, regozijar meus desejos de saborear uma cerveja, um suco de limão, um bom vinho, um espumante ou um saboroso copo de água gelada.
E, acima de tudo, detestaria viver num mundo onde todos e todas as pessoas pensassem da mesma forma, feito robôs amestrados desejando e aceitando as mesmas coisas, sem haver trocas de ideias, filosofias, arroubos de discordâncias por algum assunto qualquer.
Mas que nesse mundo, talvez utópico para nossos padrões, ocorresse algo muito importante: O respeito a opinião alheia, o respeito as diversidades e ao diferente; o respeito ao que não nos agrada, pois nem sempre nossa visão é a correta para determinadas questões.
Que bom que moramos num local que ainda permite ser o que se é, mesmo com as várias tentativas de cercear a liberdade e a vontade própria de cada Ser. Da diversidade se obtém a união. Da diversidade se obtém a solução.
Não quero que pensem por mim. Quero ser livre para sentir o mundo, nem acertando ou errando, mas vivendo.
Postado por:
Diego Cettolin
Diego Cettolin é Administrador de empresas, Pós-Graduado em marketing e acadêmico em Direito.
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