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16/08/2024
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A dor


    Escrever sobre a dor é algo difícil e amplo. Diz o conhecimento popular que “A dor pertence apenas a quem a sente”, e é verdade. Não podemos quantificar e nem qualificar a dor. Podemos     imaginar e sentir quando está em nós, mas no geral apenas a relativizamos.
Dor do parto, dor do ferimento, dor de um coração partido, dor da perda, as designações são infinitas, o fato central é que a dor é nossa companheira. Quem já sentiu sabe, quem nunca sentiu ainda irá sentir. E como lidar com a dor? Vejo duas saídas: - Deixar o tempo agir e ter resiliência. O tempo serve como balizador para que tenhamos a verdadeira percepção do ocorrido e a resiliência serve para que possamos sair do estado de imersão o mais rápido possível.
    Como tudo na vida, não é fácil e nem difícil, depende da forma como adentramos no problema. Podemos sim nos aprofundar e assim desenvolver moléstias. Podemos mascarar o problema, guardando o trauma em nosso inconsciente, criando dessa forma um possível problema futuro, e podemos encarar a situação para resolvê-la o mais breve possível. Qual irá doer mais? Depende da perspectiva de cada pessoa.
    O importante disso tudo é saber lidar com a dor, seja qual for. Permitir senti-la e se despedir dela, não tornando a dor uma espécie de muleta para se esconder do mundo. Guarde no coração apenas amor, paixão, boas lembranças, sorrisos, abraços, gratidão...dores, mágoas, rancores e dissabores devem ser transmutados e descartados, não são bons companheiros.

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Postado por:

Diego Cettolin

Diego Cettolin

Diego Cettolin é Administrador de empresas, Pós-Graduado em marketing e acadêmico em Direito.

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