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22/09/2023
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20 de setembro

    A cada ano que passa sinto-me mais lisonjeado por ter tido a graça divina de ter nascido neste solo e ser Rio-grandino. Busco conhecimento de nossa história, também solidificada pelos Missioneiros, mas com memorável bravura: “ ... Foi o 20 de setembro o precursor da liberdade”.

    A bandeira do Rio Grande, além de seus símbolos, traduz a vontade Farroupilha, através do Caráter de Bento Gonçalves e seus fiéis aliados, sempre na busca inconstante da: “LIBERDADE-IGUALDADE- HUMANIDADE”.

    Assim foi o seu tempo, longos 10 anos, a contar de 20 de setembro de 1835, uma revolução de heróis Farrapos contra o poderoso Império, traduzido nos versos do Hino Riograndense da letra do Comendador Maestro Joaquim José Medanha, parte dele já colacionado no primeiro parágrafo: “Mostremos Valor constância nesta ímpia e injusta guerra”.

    Ninguém, com os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade, pode considerar justa uma guerra, se não fosse pela violação destes direitos, os quais, a qualquer preço são invioláveis.

    Apesar de tudo: “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”.

    A final pacificação, ocorreu em 10 de março de 1845, no ACORDO DO PONCHE FERDE, desta forma nominado, terminou a Guerra dos Farrapos sem vencedores e sem derrotas da República-Riograndense no campo de batalha, significando a consolidação do Rio Grande como força Política dentro do País até hoje, pois era a revolução justa, e sempre é justa as guerras que buscam a liberdade das nações.

    Estimadas leitoras e leitores. Longe de ser pessimista, mas a realidade afronta as retinas de nosso olhar quando estamos a véspera do STF, o que não é função deles, acabar com o marco temporal o que irá mais do que duplicar as áreas indígenas avançando, sobremaneira, em propriedades particulares da agroindústria.

    Nos causa espanto a liberação da maconha, aborto e o julgamento abrupto dos ditos participantes de 08 de janeiro, por um Tribunal que não tem competência, sem o devido processo legal e crimes generalizados como se todos tivessem cometidos os mesmos atos.

    Os crimes multitudinários, (de multidão), envolvem delitos praticados em contexto de massa, com participação difusa, de grande quantidade de pessoas, muitas das quais sem qualquer interrelação prévia, estabelecida em data anterior. Claro que não é o caso, pois as centenas de câmaras individualizam as atitudes de cada um. Acordemos Farroupilhas.


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Postado por:

Flavio Green Koff

Flavio Green Koff

Flávio Green Koff é Advogado, Pós-Graduação Lato Sensu em Gerente de Cidade – “City Manager”, pela Fundação Armando Álvares Penteado, concluída em novembro de 2002.

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